Em projetos de arquitetura, é preciso ter cuidado com a “cor do ano”

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Em projetos de arquitetura, é preciso ter cuidado com a “cor do ano”

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Calli Arquitetura

17 de dezembro de 2020

Institutos de pesquisa, consultorias globais de tendências e grandes marcas dos mais diversos setores anunciam, todos os anos, uma indicação de cor para pautar a produção de indústrias e profissionais para o ano seguinte. Em alguns casos, a “cor do ano” é revelada em uma paleta que traz variações muitas vezes até opostas, considerando tons e conceitos.

Para 2021, por exemplo, as indicações variam de um amarelo vibrante e de um cinza sólido, como o Illuminating e o Ultimate Gray anunciados pela Pantone, a um tom de bege, como o Pedra Esculpida, da AkzoNobel/Coral.  A “cor do ano” de 2021 é, também, um tom de azul, conforme o A.I.Aqua eleito pelas consultorias globais WSGN e Coloro em parceria; de rosa, conforme o Rosa Meia-Luz da Suvinil; e terrosos de “aveia”, “gengibre” e de azul aquarelado, como são, respectivamente, as cores TranscendBig Cypress e Misty Aqua apontadas pela Tintas Renner by PPG – que decidiu escolher três cores do ano para 2021, ao invés de apenas uma, com a paleta batizada de “Be Well”. A definição das cores não é feita de forma simplista – costuma resultar de uma ampla pesquisa feita por especialistas de diversas áreas considerando tendências balizadas pelo cenário global atual e por novos comportamentos e hábitos.

 

Essência como base

Essas indicações da “cor do ano” costumam pautar as decisões nas áreas de marketing, do design e da moda. Contudo, na arquitetura, é preciso ter muito cuidado na aplicação. “A psicologia das cores comprova a influência delas sobre o ser humano, em muitos aspectos. Os tons e nuances provocam as mais variadas sensações, impactando o humor e o bem-estar físico e emocional e, até mesmo, a tomada de decisão – área bem explorada pelo neuromarketing”, destaca a arquiteta Silvana Margarin, titular da Calli Arquitetura em sociedade com o arquiteto Rafael Caramori.

Essa é a principal razão de, na Arquitetura de Interiores, a definição da proposta cromática ser uma das etapas de redobrada atenção e cuidado no planejamento dos ambientes. “É preciso considerar o tipo de uso do espaço, a frequência do uso, a incidência ou não de luz natural – que provoca alteração dos tons – e, principalmente, os gostos pessoais dos clientes”, exemplifica Silvana. A arquiteta alerta que a escolha das cores não deve ser baseada em “moda” ou “tendência”, e tampouco planejada de modo efêmero, ou seja, para ser renovada a cada nova “cor do ano”. A decisão de alteração das cores deve estar baseada em mudanças no estilo de vida, nas transformações das fases da vida. “É essência. A cor deve traduzir a personalidade de quem vive ali, em toda a sua expressão, e deve contribuir para o conforto e sensação de bem-estar”, enfatiza Silvana.

Fotos: Divulgação | Calli Arquitetura

 

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Calli Arquitetura

17 de dezembro de 2020

A Calli Arquitetura está no mercado desde 2005, desenvolvendo projetos e realizando sonhos. Seguindo a expressão do nome – Calli, que significa casa na linguagem asteca, o escritório tem esse segmento como carro-chefe: o residencial, com ênfase em arquitetura de interiores. O propósito é a criação de um lar, essência da Arquitetura.

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